Monday, March 03, 2008

Ramo - Gastão Cruz

Talvez eu não consiga quanto amo
ou amei teu ser dizer, talvez
como num mar que tu não vês
o meu corpo submerso seja o ramo
final que estendo já não sei a quem.

Gastão Cruz - 1941 - A moeda do Tempo
in Poemário - Assirio e Alvim - 2007

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