
Em cada sombra, a certeza da possibilidade de ter havido luz. Em cada fragmento de luz, a antecipação do gesto. Em cada gesto, a permanência de um qualquer sentido que possa ter sentido quando não há sentido nenhum para o sentido. Talvez a história dos dias seja curta. Talvez não haja qualquer glória, nem heróis, nem forças divinas. Talvez não exista nada para além daquilo que podemos ver, aqui, de perto, na certeza do respirar, na ousar pousar os dedos sobre a terra e sentir na esperança de que a chuva retorne. Talvez não exista muito mais para além deste lugar das coisas sem sentido... mas pode haver neste lugar o lugar à crença de que depois há o lugar onde as coisas todas começam?
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