[skin] "O Castelo Andante"
O Castelo Andante de Hayao Miyazaki é um elogio à vida. Comporta o essencial daquilo que faz a poesia ser o mundo e o mundo ser, em essência, uma espécie de pureza poética.
Em o Castelo Andante há tudo o que a natureza humana tenta resgatar num acto simultâneo à fuga…há amor, sem dúvida, a tentativa, a experiência, a plenitude, a imensidão, a dor, a redenção, a salvação, a cura do/pelo/no amor. Todos os feitiços cessam quando se acredita. O conteúdo de cada acto manifesto no sentimento. O amor de tantas formas. Nas suas tantas formas e possibilidades de encontro.
Há guerra. Há falsidade e traição. Há um caminho que é luta e os personagens vão ganhando o seu espaço, vão conseguindo construir actos de confiança naquilo que são, no que representam, na dualidade da sua identidade Vs o seu reflexo.
Há pureza. Mesmo na maldade. Como se uma coisa nunca fosse possível de encontrar sem antes atravessar o seu contrário. As duas dimensões, as duas partes de uma coisa só.
Neste filme de animação, persiste a crença de que cada um pode acreditar na sua identidade, naquilo que intrinsecamente o faz ser quem é perante as adversidades que aguardam. Sem se ferir. O mundo de dentro a ser maior que o medo, a tomar sentido na inevitabilidade das quedas e dos erros. Aqui há sempre a possibilidade. A possibilidade de acreditar, de voltar a acreditar. E de perdoar. De saber perdoar depois de saber conhecer.
Em o Castelo Andante, Hayao Miyazaki, desvela a humanidade na personificação de todos os objectos e personagens (ou objectos que são os personagens) o inanimado a ser a vida em si, num jogo de cores, num círculo de sensações, numa sinestesia pura. Magia.
Visto hoje, em sessão especial no cinema King. Para apreciar na solidão de uma sala totalmente cheia. A rever. Em breve. Muito em breve.
Em o Castelo Andante há tudo o que a natureza humana tenta resgatar num acto simultâneo à fuga…há amor, sem dúvida, a tentativa, a experiência, a plenitude, a imensidão, a dor, a redenção, a salvação, a cura do/pelo/no amor. Todos os feitiços cessam quando se acredita. O conteúdo de cada acto manifesto no sentimento. O amor de tantas formas. Nas suas tantas formas e possibilidades de encontro.
Há guerra. Há falsidade e traição. Há um caminho que é luta e os personagens vão ganhando o seu espaço, vão conseguindo construir actos de confiança naquilo que são, no que representam, na dualidade da sua identidade Vs o seu reflexo.
Há pureza. Mesmo na maldade. Como se uma coisa nunca fosse possível de encontrar sem antes atravessar o seu contrário. As duas dimensões, as duas partes de uma coisa só.
Neste filme de animação, persiste a crença de que cada um pode acreditar na sua identidade, naquilo que intrinsecamente o faz ser quem é perante as adversidades que aguardam. Sem se ferir. O mundo de dentro a ser maior que o medo, a tomar sentido na inevitabilidade das quedas e dos erros. Aqui há sempre a possibilidade. A possibilidade de acreditar, de voltar a acreditar. E de perdoar. De saber perdoar depois de saber conhecer.
Em o Castelo Andante, Hayao Miyazaki, desvela a humanidade na personificação de todos os objectos e personagens (ou objectos que são os personagens) o inanimado a ser a vida em si, num jogo de cores, num círculo de sensações, numa sinestesia pura. Magia.
Visto hoje, em sessão especial no cinema King. Para apreciar na solidão de uma sala totalmente cheia. A rever. Em breve. Muito em breve.
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