[skin] jura
Sacrifico o que resta da tua existência para comprovar a (im)possibilidade da minha. Talvez eu já não possa fazer nada do que esperavas quando não esperavas rigorosamente nada. Talvez tu agora não possas esperar que faça seja o que for que eu evitava conseguir fazer.
Juro que quando a noite terminar já terei lavado o sangue todo.
Juro que o dia não vai chegar a tempo de me ver cair.
Juro que desapareço antes que te obrigues a dar pela minha ausência.
As sombras deixo-as todas para ti. O vazio fica em mim.
Nada vai voltar atrás.
Sabes bem que nunca se pode voltar atrás.
As histórias antigas ficam longe.
Juro que quando a noite terminar já terei lavado o sangue todo.
Juro que o dia não vai chegar a tempo de me ver cair.
Juro que desapareço antes que te obrigues a dar pela minha ausência.
As sombras deixo-as todas para ti. O vazio fica em mim.
Nada vai voltar atrás.
Sabes bem que nunca se pode voltar atrás.
As histórias antigas ficam longe.
2 Comments:
Na hora do diabo, onde a ausência se tornou presença, aí nesse horizonte de longínquo, o atrás se fez frente e o passado foi parido pelo futuro; onde as sombras quedaram, eis o vazio; e onde o vazio abundou, nasceu o sentimento de pertença; antes que haja aurora de novo, antes que o sol toque a terra com o brilho dos seus raios, antes que tudo possa ser antes, os ossos do meu corpo quebrar-se-ão no teu e não seremos mais eu e tu, nem tu e eu, nem mesmo mim-teu ou ti-meu; seremos muitos, como a brisa da tarde sobre as ervas daninhas nas planícies do Sul...
e das planicies poderemos partir na demanda das praias, das marés, das areias onde os dedos parecem perder o lugar do toque por entre os múrmurios da brisa esquecida sobre as ervas danadas...
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