Thursday, September 13, 2007

[skin] delirium


Feel the heat
The sweat
Your scent on my face and your skin on my hand
Can’t breathe
My sin on your mind
My skin on your back
Your hand on my hand
Feel the heat
Taste my fear
Kill my need
Save my soul
Take the sweat into you. Feel me burning
Can’t breathe
Take a little bit of my disbelieve and get me closer to your world
Hurt me when I say …
Kill if I try…
Touch me if I…
Smile at me when I die.

Wednesday, September 12, 2007

[skin] saBer

posso saber o que sei sem duvidar das coisas que realmente sei sem saber que as sei porque as sei sem ter sabido como as soube. não tem importância. posso permanecer nos lugares onde cesso a pensar no que poderiam ter sido todos os pensamentos que não cheguei a pensar de cada vez que pensei poder começar a pensar o que por mim pensado não poderia ser. não tem importância. sei apenas cessar as duvidas das coisas que realmente nunca poderei vir a saber.

[skin] Story

Tell me a story.

I want to hear you scream.

[skin] Spin

I’m spinning inside a black hole. All I can see is letters. Letters all around. But no words. Not a single word to tell me what the fuck is going on. And I spin. And I spin. I’m inside a black hole and I can’t speak.

Monday, September 10, 2007

[skin] lugar de não ser

És o último lugar onde eu devia estar. E não consigo ir.

O último lugar onde devia parar. Eu não sei continuar.

Sei que não sou eu o lugar a ser lugar passível de ti e ainda assim não consigo deixar de te dançar na sombra.

Se esticares o braço consegues tocar-me. Será que sabes que conseguias tocar-me? Será que te lembras como me tocar?

Cantei-te na chuva. Anseio que o frio traga a chuva para ter a certeza de que o retorno volta a ser uma possibilidade. Depois de tudo. Depois de ter sido nada. A chuva a trazer-me de volta a mim. E eu parado aqui. Em ti. Na frente de mim que é a sombra do teu andar.

Ouvi-te na noite. Todas as noites. Respirei-te. Nunca parei de te respirar e talvez por isso não tenha sabido partir. Por seres tu a minha possibilidade de respirar.

Ouvi-te em todos os meus passos. Talvez por isso tenha tentado permanecer no lugar que fosse nenhum antes de voltar a ser qualquer coisa, como um limbo deixado na imensidão do tormento agonizante que a solidão se torna quando não nos encontramos dentro de nós mesmos.

Talvez se eu ficar aqui mais um bocadinho. Como sempre. Como todos os dias que se sucedem às noites intermináveis da minha existência ser a que vem no prolongamento da tua.

És o último lugar onde eu devia estar.

E não parto nunca.