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Faz isto durar enquanto te for possível. Não pares para descansar. Enquanto conseguires. Não vale parares. Não pares.
Pousa a tua mão sobre a minha vontade e grita-me os ouvidos para te sentir. As oscilações das dores são resultado da rotina e a rotina é tudo o que o destino pode ser. Independentemente das palavras. Aparte dos gritos.
Os meus ouvidos como o lugar onde podes pousar os teus. Os que quiseres. Os gritos. Os silêncios. Sempre. Mas não me salves desta escuridão. Não hoje. Nunca. Não me salves. Não quero. Não preciso. Não tentes. Não consegues. Mas não pares. Estou cego. Não te vejo. Por isso não podes parar.
Remete a tua voz ao meu sangue para me fazer mover o corpo. Um. Dois. Um de novo. Três. Segue. Continua. Não precisas morrer. Eu sou o lugar onde tu acabas. Por isso nunca morres. Morro eu. Por ti. Mas não sei o que é amor. Não me salvas. Não. Deixa tudo assim. Na luz que deixou de ser meia para ser total a escuridão em que me espero encontrar.
Respiro sempre depois do ar. Quero respirar depois do ar. Para morrer. Para morrer. Nada do que tentas é em vão. Mas não me salvas. Os anjos todos já estão a dormir. Menos tu. Mas estás cansada. Tão cansada...Talvez seja melhor que pares agora. Podes parar. Já não faz mal. Já nada importa. És o lugar onde eu termino. Já não encontro o ar. Nenhum ar. Por isso podes parar. Seguro-te os dedos na minha queda e deixo-te em sossego. Repousa as tuas asas na minha ausência e segue. E segue. A rotina é o único destino possível e podes encontrar a tua. Estou em tudo o que fizeres. Não temas. Não tenhas medo depois de teres chegado aqui. Não quero que me salves. Quero que te salves. Segue agora. E não pares no caminho para olhar para trás. Os anjos já estão a acordar.
Pousa a tua mão sobre a minha vontade e grita-me os ouvidos para te sentir. As oscilações das dores são resultado da rotina e a rotina é tudo o que o destino pode ser. Independentemente das palavras. Aparte dos gritos.
Os meus ouvidos como o lugar onde podes pousar os teus. Os que quiseres. Os gritos. Os silêncios. Sempre. Mas não me salves desta escuridão. Não hoje. Nunca. Não me salves. Não quero. Não preciso. Não tentes. Não consegues. Mas não pares. Estou cego. Não te vejo. Por isso não podes parar.
Remete a tua voz ao meu sangue para me fazer mover o corpo. Um. Dois. Um de novo. Três. Segue. Continua. Não precisas morrer. Eu sou o lugar onde tu acabas. Por isso nunca morres. Morro eu. Por ti. Mas não sei o que é amor. Não me salvas. Não. Deixa tudo assim. Na luz que deixou de ser meia para ser total a escuridão em que me espero encontrar.
Respiro sempre depois do ar. Quero respirar depois do ar. Para morrer. Para morrer. Nada do que tentas é em vão. Mas não me salvas. Os anjos todos já estão a dormir. Menos tu. Mas estás cansada. Tão cansada...Talvez seja melhor que pares agora. Podes parar. Já não faz mal. Já nada importa. És o lugar onde eu termino. Já não encontro o ar. Nenhum ar. Por isso podes parar. Seguro-te os dedos na minha queda e deixo-te em sossego. Repousa as tuas asas na minha ausência e segue. E segue. A rotina é o único destino possível e podes encontrar a tua. Estou em tudo o que fizeres. Não temas. Não tenhas medo depois de teres chegado aqui. Não quero que me salves. Quero que te salves. Segue agora. E não pares no caminho para olhar para trás. Os anjos já estão a acordar.
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