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Agora é certo. Depois disto não há mais nada que possa ser usado contra este corpo. Tudo terminou neste instante que foi o tempo inteiro feito vida até terminar aqui. Não há vento. Não sinto o vento. Queria ter junto dos dedos a certeza e não vejo. A cegueira como lugar único onde eu sou tudo o que resta. Chagas. Fundos negros em que nada mais tem lugar apesar do esforço. Apesar do esforço. O cansaço a ditar as regras do caminho e agora a maré a não ser nada mais do que a imagem tornada memória de uma qualquer fraqueza feita luz num dia em que o fim é tudo o que se poderia desejar. Gostava de poder ouvir nada. Desejei profundamente que o silêncio fosse tudo mas os sons inaudíveis a insistirem ser as peças do caminho que constrói o puzzle. Eu nada. Eu a ser nada. Não tenho mais força nem tolerância. Cheguei ao fim de tudo o que podia ser. A descrença a ser o absoluto de tudo o que se poderia crer. Nada.
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